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quarta-feira, 25 de maio de 2011

"À quoi ça sert l'amour?" Je ne sais pas!

A quoi ça sert l'amour ?

On raconte toujours

Des histoires insensées.

A quoi ça sert d'aimer ?


L'amour ne s'explique pas !

C'est une chose comme ça,

Qui vient on ne sait d'où

Et vous prend tout à coup.


Moi, j'ai entendu dire

Que l'amour fait souffrir,

Que l'amour fait pleurer.

A quoi ça sert d'aimer ?


L'amour ça sert à quoi ?

A nous donner d' la joie

Avec des larmes aux yeux...

C'est triste et merveilleux !


Pourtant on dit souvent

Que l'amour est décevant,

Qu'il y en a un sur deux

Qui n'est jamais heureux...


Même quand on l'a perdu,

L'amour qu'on a connu

Vous laisse un goùt de miel.

L'amour c'est éternel !


Tout ça, c'est très joli,

Mais quand tout est fini,

Il ne vous reste rien

Qu'un immense chagrin...


Tout ce qui maintenant

Te semble déchirant,

Demain, sera pour toi

Un souvenir de joie !


En somme, si j'ai compris,

Sans amour dans la vie,

Sans ses joies, ses chagrins,

On a vécu pour rien ?


Mais oui ! Regarde-moi !

A chaque fois j'y crois

Et j'y croirai toujours...

Ça sert à ça, l'amour !

Mais toi, t'es le dernier,

Mais toi, t'es le premier !

Avant toi, 'y avait rien,

Avec toi je suis bien !

C'est toi que je voulais,

C'est toi qu'il me fallait !

Toi qui j'aimerai toujours...

Ça sert à ça, l'amour !...

Edith Piaf

Chanson

J’ai dit à mon coeur, à mon faible coeur :
N’est-ce point assez d’aimer sa maîtresse ?
Et ne vois-tu pas que changer sans cesse,
C’est perdre en désirs le temps du bonheur ?


Il m’a répondu : Ce n’est point assez,
Ce n’est point assez d’aimer sa maîtresse ;
Et ne vois-tu pas que changer sans cesse
Nous rend doux et chers les plaisirs passés ?


J’ai dit à mon coeur, à mon faible coeur :
N’est-ce point assez de tant de tristesse ?
Et ne vois-tu pas que changer sans cesse,
C’est à chaque pas trouver la douleur ?


Il m’a répondu : Ce n’est point assez,
Ce n’est point assez de tant de tristesse ;
Et ne vois-tu pas que changer sans cesse
Nous rend doux et chers les chagrins passés ?

Alfred de Musse

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Renan Luce




Há pouco mais de dois anos conheci uma música chamada La lettre. Foi meu primeiro contato com a música contemporânea francesa (lógico que ai nesse momento eu já conhecia a Madame Sarkozy). Bom, e como sempre fui atrás do cantor.

O nome dele é Renan Luce. Ele é um francês de 31 anos, que nasceu em Paris, mas passou a adolescência na Inglaterra. Sua formação musical vem de berço, e ao retornar à Paris, começa a cantar com seus irmãos Claire e Damien.

Depois de aprender a tocar piano e saxofone, Renan se encantou pela a guitarra e passou a dedicar-se a esse instrumento.

Mesmo com esse histórico musical, ele entrou pra a escola Superior de Comercio em Toulouse. E foi lá, durante os anos da universidade que ele gravou duas musicas que foram doadas para uma instituição humanitária, os lucros foram revertidos para ajudar uma escola em Madagascar.

Ao fim do curso, inevitavelmente ele volta pra Paris e decide dedicar-se exclusivamente à música: Composições e Shows.

As músicas de Luce são poesias. Você pode pensar: clichê e nada de mais, não irei perder meu

tempo ouvindo isso. Mas pense que você já perdeu tempo lendo meu blog. Então continuo... As poesias compostas por ele contam histórias de amores, paixões, lugares e fatos do dia-a-dia. Isso é a clássica veia musical que corre sangue francês.

Com uma voz grave e suave, ele canta o estilo Folk francês, e até hoje gravou dois álbuns: Repenti (2006) e Le clan de miros (2009).

A um fato legal: Ele tem uma música chamada, Les voisines, na qual seu clipe faz referência ao filme Janela indiscreta, do Alfred Hitchcock. Todos os clipes deles, assim como as músicas, são histórias.

Enfim, vale muito a pena ouvir e tem quase as músicas nas redes sociais:

Youtube Facebook Myspace Site


segunda-feira, 9 de maio de 2011

Once - Glen Hansard e Markéta Irglová


Uma ideia legal, uma cidade linda, umas musicas incríveis e um casal romântico. Parecem os ingredientes perfeitos para um filme lindo, ne? Pois é, e foi. Eu já sabia da existência desse filme, mas até então só tinha tido acesso à trilha, que é maravilhosa.

Bom, o nome do filme é Once, e longe de ser um critico cinematográfico, falarei um pouquinho do que eu li sobre ele (coisa que vai além do Wikipédia) e mostrarei algumas impressões, isso de uma forma totalmente subjetiva.

Pra começar, o filme se passa em um lugar lindo que sonho em conhecer: Dublin, na Irlanda. E é numa das ruas centrais dessa cidade que Glen Hansard - vocalista da Banda The Frames- faz o papel de um músico que canta composições autorais em trocar de alguns trocados. E em uma dessas manhãs ele encontra uma meio desajeitada imigrante Tcheca, Markéta Irglová, que ficou encantada com a música dele.

Além da veia artística dos dois, ambos sofrem de amor. Ela tem uma filha e foi abandonada pelo marido, enquanto ele, ainda sofre de amor por uma inglesa, que o trocou. Essas paixões e desilusões são as inspirações das músicas de cada um deles.


Na primeira conversa ele conta pra ela que além das músicas, ele conserta aspiradores de pó. Sim, isso mesmo. Ela lembra que tem um quebrado e pede pra ele consertar. No outro dia conforme tinham combinado, ela aparece com seu aspirador de pó.

A partir desse momento começa uma sequencia de imagens lindas. Começa com uma cena dela com andando com o aspirador de pó até os dois cantando Falling Slowly, que é minha música predileta, em uma loja de instrumentos.

Resumindo... O filme tem uma história linda e merece ser assistido.

É uma produção e baixo orçamento, apenas 130 mil euros, dirigido por John Carney, e segundo o amigo Wiki, é um drama naturalista, que eu não faço a menor ideia do que seja. O filme já ganhou alguns prêmios, em 2008, foi indicado ao Oscar e ganhou o Grammy com a música Falling Slowly.

É um filme com características bem fortes da estética de imagens dos filmes europeus e com exceção de uma música, toda a trilha é de Glen e Markéta.