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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

1 mês


"Felicidade é a certeza de que nossa vida não está passando inutilmente." (Érico Veríssimo)


Era uma vez um garoto que queria viajar e conhecer o mundo, tinha, desde a terna infância, uma coleção de sonhos e planos para os mais diversos países do mundo. Apesar de serem apenas sonhos, eram bem traçados e a única certeza que ele tinha era que ele começaria pela Europa.

Assim, ele queria conhecer os museus, as lindas praças e tudo que lhe fosse de direito. Mas antes ele devia se preparar, e para isso ele leu livros, ouviu musicas típicas, assistiu filmes e conversou com pessoas que já haviam estado naqueles lugares, e a primeira conclusão que ele chegará era: tenho que de artes muito entender.

Então, aos 11 anos, fez artes plásticas e na ocasião a professora, que era uma típica artista com todos os estereótipos, falava das suas viagens à Europa, o continente das artes como ela mesmo dizia, só inflavam o desejo dele de ir até lá. Mas ao longo de aulas com argila, telas e tintas uma coisa chamou a atenção daquele menino, ela disse: entender uma cultura é primordialmente conhecer o mundo das artes que, por sua vez, não é ter domínio das técnicas e sim sensibilidade para interpretá-la.

Isso foi o suficiente, a partir daí ele fez teatro, musica e depois de enfadonhas aulas de inglês (que ele nunca terminou), finalmente estudou francês. Cada aula daquele lindo idioma era uma felicidade, era o mais próximo que ele havia chegado de lá.

E por uma feliz coincidência do destino, aos 22 anos, no dia dois de outubro de 2011, ele sai daquele, que era conhecido como o novo mundo, em destino, ao velho mundo. A felicidade e realização misturavam-se com medo e insegurança, mas esse era o primeiro passo, Portugal, seus colonizadores. E depois de algumas horas de uma cansativa viagem somadas a um fuso horário de quatro horas, no dia três de outubro de 2011, ele, o garoto do novo mundo chegou ao velho e o lá, que agora é aqui, tudo que era sonho transformou-se em realidade.

Graças à Deus, tudo o que ele pediu tem lhe sido dado. (Mt 7, 7-8)


quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Nova faixa está a tocar


Dizem que a vida tem trilha sonora. Se tem, eu não sei, mas acredito que se tiver a gente não tem a capacidade de escolher-la, penso que ela chega aos nossos ouvidos espontaneamente (Mt 10. 29-31).

Assim, acho que acabei de ouvir a minha:


On may way up

Hey,
I'm on my way up 
Can't put me down 
Business is tough 
I ain't gonna get pushed around 
I'm on my way 
Gonna take this town 
It's gonna be mine all mine, it's my time 
I'm on my way (on my way up) 
Straight to the top (I'm telling myself) 
Oh I'm telling myself (I'm totally sussed)
I'm putting my name around 
On my way up 
(On my way up) Gonna get that rhythm 
Got positivism to give 'em

I'm on my way trough
Where I'm going to 
You wouldn't believe 
But I'll make it I'm telling you 
I'm on a roll 
Gonna have it all 
It's gonna be fine so fine, baby all the time 
I'm in control (on my way up) 
I'm mighty bold (I'm telling myself) 
I'm looking good (I'm totally sussed)
I'm quitting the neighbourhood 
On my way up (yes I am) 
(On my way up) Gonna get right with 'em 
Got all of my life left for living

Nobody gonna tell me no
Nobody gonna stop me so 
Everybody gonna see me grow 
Nobody gonna hold me down 
Gotta get to be better place 
Gotta wake up and see your face 
Gotta hold on 
Move on 
Go through that wall

It's my life or it's nothing
Our life or it's nothing at all

I'm on my way up, yeah
Better come with me, lets go
I'm on my way (on my way up) 

Yeah, gonna get it right (I'm telling myself) 
Oh I'm telling myself (I'm totally sussed) 

Gonna make it this time around 
On my way up 
(On my way up) gonna get that rhythm baby 

(On my way up) gonna start living baby
(On my way up) 
Got all of my sights set on heaven

Ain't no stopping me now...

Brian May

terça-feira, 7 de junho de 2011

Festival Varilux de Cinema Francês em Belém


Entre os dias 8 e 16 de junho, Belém receberá mais uma edição do Festival Varilux de Cinema Francês. Nessa edição o número de cidades que receberá o evento subiu de 9 para 22 cidades, sendo que a abertura oficial será em São Paulo e no Rio de Janeiro, nos dias 8 e 9 de junho, respectivamente. Em Belém, no dia 9 às 21h 30, acontecerá a sessão de avant première, na sala 4 do Moviecom Castanheira.

As exibições começarão normalmente no dia 10 de junho, em todas as cidades, com projeção de 4 filmes por dia. A ideia é dar continuidade ao sucesso que o Festival obteve no ano passado, quando as exibições superaram 50.000 espectadores.

Como em 2010, o festival irá exibir uma seleção de 10 filmes franceses inéditos no Brasil. São comédias, filmes de ação, dramas psicológicos, filmes de autor e filmes de animação, que representando a diversidade da produção recente na França.

As cidades de Belo Horizonte, Brasília, Campos, Campinas, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Juiz de Fora, Macaé, Maceió, Natal, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Santos, São Paulo, São Luis, Salvador, Recife e Vitória.

Brésil et France

O cinema francês possui uma imagem muito positiva no Brasil. Por meio das co-produções e das distribuições recíprocas de filmes, ele também é uma área particularmente rica em intercâmbios entre os dois países. Neste ano, os laços tendem a estreitar, e os tradicionais “Encontros franco-brasileiros de coprodução”, terão uma relevância mais forte do que nunca, com as filmagens de duas co-produções franco-brasileiras emblemáticas: Rouge Brésil, que contará a história da França Antártica e de Villegaignon, e Amazônia – Planeta Verde, documentário-ficção de grande orçamento filmado na Amazônia.

Produzido pela Bonfilm Audiovisual e Realizado pela Unifrance film International (associação oficial de promoção do cinema francês no mundo), o “Festival Varilux de Cinema Francês” contará com apoio da Embaixada da França no Brasil e da Delegação Geral das Alianças Francesas. Ele é patrocinado pelo grupo Essilor-Varilux, pela Citroën e co-patrocinado por Allianz Seguros, L’Oréal, Tok&Stok e Sofitel. Está inscrito nos mecanismos do Ministério da Cultura da Lei Rouanet e no mecanismo de apoio à cultura do Estado do Rio de Janeiro, através da Lei do ICMS.


Serviço:

“Festival Varilux de Cinema Francês”

Local: MovieCom Castanheira (Shopping Castanheira: Rod. BR 316, KM 01, s/n lojas 289/290)

Data: 8 a 16 de junho

Exibições: 10 a 16 de junho

Lista de Filmes do Festival

Copacabana




De: Marc Fitoussi, com Isabelle Huppert, Lolita Chammah, Aure Atika, Noémie Lvovsky

Comédia dramática - 1h47 - 12 anos

Distribuidor Brasil: Pandora

Sinopse: Inconsequente e jovial, Babou nunca se preocupou com status social. Porém, ao descobrir que sua filha está com vergonha de convidá-la para o seu casamento, decide “encaretar”. Sentindo seu amor materno rejeitado, Babou resolve se tornar corretora de imóveis na monótona cidade litorânea de Ostende, em pleno inverno. Na hostilidade dessa estação balneária fora de temporada, ela poderia ser tentada a abrir mão desse trabalho e aproveitar a vida. Mas Babou resiste, determinada a recuperar a estima da filha e lhe dar um presente de casamento digno desse nome.

«A sutileza está também na delicadeza do roteiro. Rimos demais com Copacabana: o pano de fundo é bom, humanamente bom. Sem racismo nem ironias. » - Lucie Calet , Nouvel Obs.

Lobo (Loup)





De: Nicolas Vanier, com Nicolas Brioudes, Pom Klementieff, Min Man Ma, Vantha Talisman

Aventura - 1h42min - 12 anos

Distribuidor Brasil: Playarte

Sinopse: Sergueï é um rapaz do povo Évène, povo nômade criador de rena que vive nas montanhas da Sibéria Oriental. Quando ele completa 16 anos, é nomeado Guardião do grande rebanho de renas do clã de Batagaï. Ainda menino, Sergueï aprendeu a caçar e a matar lobos sem dor. Até o dia em que o encontro com uma loba e seus adoráveis filhotes altera todas as suas certezas...

«Com cenas comoventes de filhotes de lobos atravessando grandes espaços cobertos de neve em trenó, "Lobo" impressiona. A música de Krishna Levy é digna dos grandes filmes de aventura hollywoodianos. » - Samuel Douhaire, Télérama

O pai dos meus filhos (Le Père de mes enfants)




De Mia Hansen-Løve, com Chiara Caselli, Louis-Do de Lencquesaing, Alice de Lencquesaing, Alice Gautier

Drama - 1h50 - 12 anos

Sinopse: Grégoire Canvel tem tudo que deseja: uma esposa amada, três adoráveis filhos e uma profissão que é a sua paixão, ele é produtor de filmes. Com determinação e carisma excepcionais, Grégoire multiplica admiradores. Tudo parece perfeito. Porém, sua prestigiosa empresa de produção, a Moon Films, vacila. Com filmes produzidos demais, riscos demais, passivos demais, as ameaças se tornam realidade.

«Tudo é orquestrado com uma delicadeza extrema, com uma cenografia suave e melódica, moldada por uma emoção surgida da verdade dos seres.» - Jean-Luc Douin, Le Monde

Os nomes do Amor (Le Nom des gens)





De Michel Leclerc, com Jacques Gamblin, Sara Forestier, Zinedine Soualem, Carole Franck

Comédia - 1h44 - 12 anos

Distribuidor Brasil: Mares filmes

Sinopse: Bahia Benmahmoud, uma jovem mulher extrovertida, é comprometida com seus ideais políticos: sem limites, ela não hesita em transar com seus inimigos para convertê-los à sua visão política, o que significa, potencialmente, muita gente, porque, em suma, todas as pessoas de direita representam sua causa. Ela costuma ter bons resultados, até o dia em que encontra Arthur Martin...

«Michel Leclerc assina um filme incrivelmente inteligente, com diálogos densos e tratando de temas sérios com um humor ácido. » - Aurélie Vautrin, Filmsactu

Potiche: Esposa Troféu (Potiche)





De François Ozon, com Catherine Deneuve, Gérard Depardieu, Fabrice Luchini, Karin Viard, Jérémie Renier, Judith Godrèche

Comédia - 1h43 – 12 anos

Distribuidor Brasil: Imovision

Sinopse: Em 1977, em uma província francesa, Suzanne Pujol é a esposa burguesa submissa de um rico industrial, Robert Pujol. Ele dirige uma fábrica de guarda-chuvas com mão de ferro e é um homem desagradável e autoritário com os funcionários, os filhos e a esposa. Esta é considerada por ele um objeto, uma Potiche. Após uma greve e o sequestro do seu marido, Suzanne fica à frente do comando da fábrica e, para surpresa geral, se revela uma mulher de ação, uma líder nata.

«Uma comédia kitsch e rosa-shocking, atrapalhada e divertida, chegando a ser até engraçada, com algumas pitadas políticas e sociais.» L'Express

Simon Werner desapareceu... (Simon Werner a disparu…)





De Fabrice Gobert, com Ana Girardot, Jules Pelissier, Esteban Carvajal Alegria, Laurent Delbecque

Thriller - 1h33 - 12 anos

Sinopse: Março de 1992, nos arredores de Paris. Durante uma festa regada a muito álcool, um grupo de adolescentes encontra um corpo aparentemente sem vida na floresta, escondido no mato. Quinze dias antes, no liceu Léon Blum, um aluno de ultimo ano, Simon Werner, não responde à chamada. Manchas de sangue são encontradas numa sala de aula. Fuga, sequestro, suicídio, assassinato?

«Sem complexos, este thriller estudantil visita com charme o universo dos filmes do gênero, sem se esquecer de trançar uma bela coroa mortuária com as rosas espinhosas da comédia sentimental.» - Alain Spira, Paris Match

Uma doce mentira (De vrais mensonges)





De Pierre Salvadori, com Audrey Tautou, Nathalie Baye, Sami Bouajila, Stéphanie Lagarde

Comédia - 1h45min – 12 anos

Distribuidor Brasil: Mares filmes

Sinopse: Numa manhã de primavera, Emilie recebe uma linda carta de amor anônima. Sua primeira reação é jogar a carta no lixo. Mas ela vislumbra uma forma de salvar sua mãe, uma mulher triste e isolada desde a partida de seu marido. Sem pensar muito, ela envia a carta para a mãe, sem saber que o autor é Jean, seu tímido empregado. Emilie não imagina que seu gesto desencadeará uma série de desentendimentos, criando situações fora de controle.

«Do encadeamento perfeito das esquetes que valorizam o cômico de situação, Pierre Salvadori extrai esta maravilhosa diversão, cuja encenação evidencia discretamente a confusão entre o teatro e a vida. Os atores contribuem enormemente para o sucesso do filme... » Jean-Luc Douin, Le Monde

Um gato em Paris (Une vie de chat)





De Alain Gagnol e Jean-Loup Felicioli

Animação / Policial - 1h00 - livre

Distribuidor Brasil: Bonfilm

Sinopse: Dino é um gato que divide sua vida entre duas casas. Durante o dia, ele vive com Zoé, a filha de Jeanne, uma delegada de polícia. Durante à noite, ele escala os tetos de Paris em companhia de Nico, um ladrão de grande habilidade. Jeanne está investigando vários roubos de joias e ainda precisa cuidar da vigilância do Colosso de Nairóbi um grande monumento cobiçado pelo bandido Costa. Dino é testemunha de tudo que acontece e viverá muitas aventuras.

«Uma pequena jóia lúdica, poética e extremamente colorida no mundo finalemente bastante clássico da animação para as crianças.» - Matthias Galante, Le Parisien

Vênus Negra (Vénus noire)





De Abdellatif Kechiche, com Yahima Torres, André Jacobs, Olivier Gourmet, Elina Löwensohn

Drama histórico - 2h44min – 16 anos

Distribuidor Brasil: Imovision

Sinopse: Paris, 1817, Academia Real de Medicina. Em frente a um molde do corpo de Saartjie Baartman, o anatomista Georges Cuvier é categórico: “Nunca vi uma cabeça humana tão parecida como a dos macacos.” Uma plateia de eminentes colegas cientistas aplaude a demonstração. Sete anos antes, Saartjie deixara a África do Sul como escrava de Caezar, sendo obrigada a exibir seu corpo ao público londrino nas feiras de aberrações.

«Com uma encenação cheia de raiva típica desse cineasta audacioso, o filme nunca tenta seduzir, mas nem por isso é menos apaixonante » Samuel Douhaire, Telerama.

Xeque-Mate (Joueuse)





De Caroline Bottaro, com Sandrine Bonnaire, Kevin Kline, Valérie Lagrange, Francis Renaud

Comédia dramática - 1h40 – 12 anos

Sinopse: Num vilarejo de Córsega, a vida de Hélène, uma mulher retraída e discreta, é feita de dias que parecem sempre iguais… Ela trabalha como arrumadeira num hotel e, aparentemente, é feliz com seu marido, Ange, e sua filha, Lisa, uma adolescente de 15 anos. Sua vida modesta e monótona parece não ter chance de mudar... Porém, um dia, durante a limpeza dos quartos, ela se depara com um jovem casal de americanos jogando xadrez e fica fascinada.

«Sandrine Bonnaire e Kevin Kline estão extraordinários. Ela é luminosa, ele, impenetrável. Um filme que fala de amor, de outra maneira. » - Dvdrama

Com informações da Alliance Française de Belém e Festival de Varilux de cinema Francês

quarta-feira, 25 de maio de 2011

"À quoi ça sert l'amour?" Je ne sais pas!

A quoi ça sert l'amour ?

On raconte toujours

Des histoires insensées.

A quoi ça sert d'aimer ?


L'amour ne s'explique pas !

C'est une chose comme ça,

Qui vient on ne sait d'où

Et vous prend tout à coup.


Moi, j'ai entendu dire

Que l'amour fait souffrir,

Que l'amour fait pleurer.

A quoi ça sert d'aimer ?


L'amour ça sert à quoi ?

A nous donner d' la joie

Avec des larmes aux yeux...

C'est triste et merveilleux !


Pourtant on dit souvent

Que l'amour est décevant,

Qu'il y en a un sur deux

Qui n'est jamais heureux...


Même quand on l'a perdu,

L'amour qu'on a connu

Vous laisse un goùt de miel.

L'amour c'est éternel !


Tout ça, c'est très joli,

Mais quand tout est fini,

Il ne vous reste rien

Qu'un immense chagrin...


Tout ce qui maintenant

Te semble déchirant,

Demain, sera pour toi

Un souvenir de joie !


En somme, si j'ai compris,

Sans amour dans la vie,

Sans ses joies, ses chagrins,

On a vécu pour rien ?


Mais oui ! Regarde-moi !

A chaque fois j'y crois

Et j'y croirai toujours...

Ça sert à ça, l'amour !

Mais toi, t'es le dernier,

Mais toi, t'es le premier !

Avant toi, 'y avait rien,

Avec toi je suis bien !

C'est toi que je voulais,

C'est toi qu'il me fallait !

Toi qui j'aimerai toujours...

Ça sert à ça, l'amour !...

Edith Piaf

Chanson

J’ai dit à mon coeur, à mon faible coeur :
N’est-ce point assez d’aimer sa maîtresse ?
Et ne vois-tu pas que changer sans cesse,
C’est perdre en désirs le temps du bonheur ?


Il m’a répondu : Ce n’est point assez,
Ce n’est point assez d’aimer sa maîtresse ;
Et ne vois-tu pas que changer sans cesse
Nous rend doux et chers les plaisirs passés ?


J’ai dit à mon coeur, à mon faible coeur :
N’est-ce point assez de tant de tristesse ?
Et ne vois-tu pas que changer sans cesse,
C’est à chaque pas trouver la douleur ?


Il m’a répondu : Ce n’est point assez,
Ce n’est point assez de tant de tristesse ;
Et ne vois-tu pas que changer sans cesse
Nous rend doux et chers les chagrins passés ?

Alfred de Musse

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Renan Luce




Há pouco mais de dois anos conheci uma música chamada La lettre. Foi meu primeiro contato com a música contemporânea francesa (lógico que ai nesse momento eu já conhecia a Madame Sarkozy). Bom, e como sempre fui atrás do cantor.

O nome dele é Renan Luce. Ele é um francês de 31 anos, que nasceu em Paris, mas passou a adolescência na Inglaterra. Sua formação musical vem de berço, e ao retornar à Paris, começa a cantar com seus irmãos Claire e Damien.

Depois de aprender a tocar piano e saxofone, Renan se encantou pela a guitarra e passou a dedicar-se a esse instrumento.

Mesmo com esse histórico musical, ele entrou pra a escola Superior de Comercio em Toulouse. E foi lá, durante os anos da universidade que ele gravou duas musicas que foram doadas para uma instituição humanitária, os lucros foram revertidos para ajudar uma escola em Madagascar.

Ao fim do curso, inevitavelmente ele volta pra Paris e decide dedicar-se exclusivamente à música: Composições e Shows.

As músicas de Luce são poesias. Você pode pensar: clichê e nada de mais, não irei perder meu

tempo ouvindo isso. Mas pense que você já perdeu tempo lendo meu blog. Então continuo... As poesias compostas por ele contam histórias de amores, paixões, lugares e fatos do dia-a-dia. Isso é a clássica veia musical que corre sangue francês.

Com uma voz grave e suave, ele canta o estilo Folk francês, e até hoje gravou dois álbuns: Repenti (2006) e Le clan de miros (2009).

A um fato legal: Ele tem uma música chamada, Les voisines, na qual seu clipe faz referência ao filme Janela indiscreta, do Alfred Hitchcock. Todos os clipes deles, assim como as músicas, são histórias.

Enfim, vale muito a pena ouvir e tem quase as músicas nas redes sociais:

Youtube Facebook Myspace Site


segunda-feira, 9 de maio de 2011

Once - Glen Hansard e Markéta Irglová


Uma ideia legal, uma cidade linda, umas musicas incríveis e um casal romântico. Parecem os ingredientes perfeitos para um filme lindo, ne? Pois é, e foi. Eu já sabia da existência desse filme, mas até então só tinha tido acesso à trilha, que é maravilhosa.

Bom, o nome do filme é Once, e longe de ser um critico cinematográfico, falarei um pouquinho do que eu li sobre ele (coisa que vai além do Wikipédia) e mostrarei algumas impressões, isso de uma forma totalmente subjetiva.

Pra começar, o filme se passa em um lugar lindo que sonho em conhecer: Dublin, na Irlanda. E é numa das ruas centrais dessa cidade que Glen Hansard - vocalista da Banda The Frames- faz o papel de um músico que canta composições autorais em trocar de alguns trocados. E em uma dessas manhãs ele encontra uma meio desajeitada imigrante Tcheca, Markéta Irglová, que ficou encantada com a música dele.

Além da veia artística dos dois, ambos sofrem de amor. Ela tem uma filha e foi abandonada pelo marido, enquanto ele, ainda sofre de amor por uma inglesa, que o trocou. Essas paixões e desilusões são as inspirações das músicas de cada um deles.


Na primeira conversa ele conta pra ela que além das músicas, ele conserta aspiradores de pó. Sim, isso mesmo. Ela lembra que tem um quebrado e pede pra ele consertar. No outro dia conforme tinham combinado, ela aparece com seu aspirador de pó.

A partir desse momento começa uma sequencia de imagens lindas. Começa com uma cena dela com andando com o aspirador de pó até os dois cantando Falling Slowly, que é minha música predileta, em uma loja de instrumentos.

Resumindo... O filme tem uma história linda e merece ser assistido.

É uma produção e baixo orçamento, apenas 130 mil euros, dirigido por John Carney, e segundo o amigo Wiki, é um drama naturalista, que eu não faço a menor ideia do que seja. O filme já ganhou alguns prêmios, em 2008, foi indicado ao Oscar e ganhou o Grammy com a música Falling Slowly.

É um filme com características bem fortes da estética de imagens dos filmes europeus e com exceção de uma música, toda a trilha é de Glen e Markéta.


terça-feira, 12 de abril de 2011

Jessie J



Jessica Ellen Cornish é minha aposta para o pop em 2011. Não. Não sou nenhum tipo de vidente ou um super gabaritado conhecedor da indústria musical, apenas gosto de música e gosto mais ainda conhecer novos cantores.

Jessie J, como é conhecida no mundo artístico, nasceu em 1988 em Londres, e é portadora de uma voz muito peculiar e de um jeito bem original de cantar, sua vida no mundo musical começou depois de graves problemas cardíacos e um acidente vascular cerebral. E foi aos 17 anos, que ela começou a compor, entre os cantores para quem ela escrevia estão: Justin Timberlak, Miley Cyrus,Chris Brown e Christina Aguilera.

Seu primeiro trabalho como cantora foi quando lançou seu primeiro single em novembro de 2010, Do it like a dude. Não gosto muito do clipe, acho que é meio forçado e tem alguns exageros desnecessários, mas gosto da música e principalmente da voz dela. O vídeo foi lançado no site da Vevo e depois de uma sema obteve mais de 1 milhão e meio de exibições.

O primeiro álbum lançado esse ano, chama-se Who are you:

1. Price Tag

2. Nobody’s Perfect

3. Abracadabra

4. Big White Room

5. Casualty of Love

6. Rainbow

7. Do It Like a Dude

8. Mamma Knows Best

9. Love

10. Stand Up

11. I Need This

12.Who You Are

Espero que Jessie J não caia na mesmice do mercado, e também espero que ela mantenha suas características da influencia da música black music. Além da voz, do jeito simpático de cantar e as caras e bocas da interpretação, vejo nela uma incrível felicidade ao cantar. Gosto de pessoas que mostram que fazem o que estão fazendo com prazer. Isso me encanta. Acompanhe-as nas redes sociais:

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sábado, 12 de março de 2011

Poemas e Cartas a um Jovem Poeta


Em uma tarde/noite de sábado ajeitando papeis antigos, enquanto uma forte chuva caia. Eis que um primoroso achado se faz : Poemas e cartas a um Jovem Poeta do autor Rainer Maria Rilke. Esse foi o primeiro livro de poesias que li na vida.

A primeira vez que li o tal livro de poesias, tinha no máximo dez anos, pouco entendi, mas realmente me apaixonei pelo o que hoje compreendo como subjetivo, que para os literários configura-se como existencialismo.

Sem condições para adentrar no campo teórico da literatura. Abstenho-me ao mero exercício da apreciação.

Sei que Rilke é de Praga, mesma cidade do incrível Kafka, portanto, o ambiente que descrito em sua obra, muito se assemelha ao que Kafka mostrava nos seus poemas e contos.

O livro traz cartas, poemas e sonetos. Pra mim, na totalidade, um belo primor, mas, como amante dos poemas, e devido a profundidade dos de Rilke, transcrevo um dos meus prediletos:


A Solidão


A solidão é como chuva.

Sobe do mar nas tardes em declínio;

das planícies perdidas na saudade

ela se eleva ao céu, que é seu domínio,

para cair do céu sobre a cidade.


Goteja na hora dúbia quando os becos

anseiam longamente pela aurora,

quando os amantes se abandonam tristes

com a desilusão que a carne chora;

quando os homens, seus ódios sufocando,

num mesmo leito vão deitar-se: é quando

a solidão com os rios vai passando...

Rainer Maria Rilke

Em uma rápida busca pela internet para achar imagens para colocar aqui, encontrei alguns textos dele:

http://www.releituras.com/rilke_menu.asp

http://pensador.uol.com.br/autor/Rainer_Maria_Rilke/

http://www.culturapara.art.br/opoema/rainermariarilke/rainermariarilke.htm



sábado, 5 de março de 2011

Adele


Uma bela voz chegou aos meus ouvidos esses dias. Não me contive. Na mistura de sentimento características da musica new soul, Adele Laurie Blue Adkins, apresenta-se como, a meu ver, uma promissora produtora da boa música contemporânea. Com apenas dois álbuns, Adele consegue unir um voz incrível, letras extremamente marcantes e clipes que casam perfeitamente com as propostas das músicas.

Lá de Londres, terra de grandes referências musicais, ela com apenas 23 anos, traz em seu estilo musical referencias como Jeff Buckley, Etta James e Peggy Lee. E além dessas referências, a moça tem uma formação na Brit School, que formou alguns nomes importantes do musica como Amy Winehouse e Noisettes.

A imprensa britânica a considera como a nova Amy Winehouse, apesar de não concordar com essa comparação, apoio o editor da Q Magazine, Paul Rees, que considera o som de Adele algo novo. “refreshing to hear something different", diz ele.


Adele apresentou-nos dois álbuns. São eles:



19: Lançado em 2008, no mesmo ano que chegou ao “Top of the BBC's Sound”, ess

e álbum foi considerado um fôlego para o cenário musical. Com ele, Adele levou alguns Grammys pra casa.

1. Daydreamer

2. Best for Last

3. Chasing Pavements

4. Cold Shoulder

5. Crazy for You

6. Melt My Heart to Stone

7. First Love

8. Right as Rain

9. Make You Feel My Love

10. My Same

11. Tired

12. Hometown Glory


21: O segundo Álbum teve a primeira musica lançada ainda em 2010, e como esperado, ficou no foco da crítica. Rolling in the Deep, já me deixava ansioso pelo que viria. Obviamente conseguiu muito além do superar expectativas, esse álbum é excitante.

1. Rolling in the Deep

2. Rumour Has It

3. Turning Tables

4. Don't You Remember

5. Set Fire to the Rain

6. He Won't Go

7. Take It All

8. I'll Be Waiting

9. One and Only

10. Lovesong

11. Someone Like You

Prêmios:

2 Grammy Awards - Best New Artist & Best Female Pop Vocal Performance (2009)
1 Brit Awards - Critic's Choice (2008)
1 Urban Music Awards - Best Jazz Act (2008)

Adele, pra mim, será umas das cantoras que serão referências por longos anos. Espero que ela continue inovando, escrevendo belas canções e cantando dessa forma intensa e deliciosa.

As músicas estão todas com os links do Youtube. E pra acompanhar as novidades da cantora vão ai, suas redes sociais:

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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

A love poem

Todas as mulheres

todos os beijos delas as
formas variadas como amam
e falam e carecem

suas orelhas elas todas têm
orelhas e
gargantas e vestidos
e sapatos e
automóveis e ex-
maridos

principalmente
as mulheres são muito
quentes elas me lembram a
torrada amanteigada com a manteiga
derretida
nela

há uma aparência
no olho: elas foram
tomadas, foram
enganadas. não sei mesmo o
que fazer por
elas

mas gostei das camas variadas
lá delas
fumar um cigarro
olhando pro teto. não fui nocivo nem
desonesto. só um
aprendiz

sei que todas tem pés e cruzam
descalças pelo assoalho
enquanto eu observo suas tímidas bundas na
penumbra. sei que gostam de mim algumas até
me amam
mas eu amo só umas
poucas

algumas me dão laranjas e pílulas de vitaminas;
outras falam mansamente da
infância e pais e
paisagens, algumas são quase
malucas mas nenhuma delas
é desprovida de sentidos, algumas
amam bem, outras nem
tanto; as melhores no sexo nem sempre
são melhores em
outras coisas; todas tem limites como eu tenho
limites e nos aprendemos
rapidamente

todas as mulheres todas
as mulheres todos os
quartos de dormir os
tapetes as
fotos as
cortinas, tudo mais ou menos
como uma igreja só
raramente se ouve
uma risada

essas orelhas esses
braços esses
cotovelos esses olhos
olhando, o afeto, a
carência, me
sustentaram, me
sustentaram.

Charles bukowski

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Ben L'oncle Soul


Ouvir boa música sempre é bom. Encontrar novidade, na qualidade de boa música, nem sempre é tão fácil. Entretanto, recentemente tive o prazer de encontrar um jovem cantor francês chamado Benjamin Duterde que me REviciou no soul. Com o nome artístico de Ben L’oncle Soul, Benjamin, traz à música francesa, há pouco mais de um ano, o calor do new soul.

Com suas raízes fincadas nos mestres soul, Ben atribui a sua mãe a fascinação pela música, que o criou, e muito bem por sinal, ao som de Aretha Franklin, Ray Charles, San Cook, Otis Redding e muitos outros mestres da música soul.

Além dessa incrível formação de berço, Ben formou-se na L’école de Beaux Arts de Paris (Só isso). Em 2009, ele Lançou um EP (Disponível para download aqui). Nesse seu primeiro trabalho, Ben regravou sucessos que vão de Say you'll be there (Spice Girls) até Seven nation arms (The White Stripes).

E como não poderia ser diferente o menino concorre ao artista revelação francesa do ano de 2010, com seu primeiro álbum, o Ben L’oncle soul, lançado em maio de 2010. Infelizmente esse álbum ainda não está disponível para download (Se alguém achar por ai avise-me) e enquanto eu to meio, sabe, sem tempo de ir à Paris compra-lo. Recorramos ao bom e velho youtube:


Seven Nation Army (Remasterisée)

Soulman

Petite soeur

Mon Amour

Elle me dit

I don't wanna waste

Come home

L'ombre d'un homme

Ain't off to the back

Lise

Demain j'arrête

Partir

Lose it

Back for you

As músicas que não tem link não estão no Youtube ou estão com baixa qualidade ou não existem. Mas aqui estão as redes sociais do Ben, onde você pode encontrar mais algumas músicas e novidades sobre ele:

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NOTA: Meu primeiro leitor, Thiago, achou o CD pra download.

Divirta-se!